Conferência IdA/Cirad-Embrapa Territórios das Américas, uma contribuição metodológica.
Belém, 11 de agosto de 2010. LOCAL: NUMA às 14:00 horas As Américas apresentam uma formação territorial particularmente complexa. Ao carácter recente dos Estados-Nações, opõe-se a antiguidade das civilizações que povoaram esse continente. A história das Américas, terra dos grandes espaços marcada pela colonização, se basea numa conquista territorial, onde alternam acelerações e retardações da formação dos territórios. Então, as dinâmicas territoriais americanas apararecem no mesmo tempo contrastadas e específicas, caracterizadas, ora pelas expansões imperialistas, ora pelos ciclos econômicos e frentes pioneiras de todas formas, ora pelos movimentos de fechamento e recesso tanto nacional como local. Essa conferência pretende interrogar-se sobre as formações e dinâmicas territoriais nas Américas, e também mostrar cómo os métodos de observação e análise dos territórios podem revelar-se transamericanas. Se organizará ao redor dos trabalhos de dois geógrafos franceses, especialistas do Brasil e pesquisadores no CNRS (Centro Nacional da Pesquisa Científica, França) § Hervé Théry, pesquisador no CNRS / AmeRIS (CREDAL), titular da cátedra Pierre Monbeig da Universidade de São Paulo, membro do Comitê Científico do Instituto das Américas. As dinâmicas territoriais no Brasil e nas Américas, contribuição da cartografia temática. Interrogando-se sobre cómo a cartografia temática oferece um esclarecimento particular e relevante à compreensão e análise das dinâmicas territórias, essa apresentação propõe abordar a formação do Brasil e o seus processus territoriais pela ilustração cartográfica. Uma comparação de mapas temáticos do Brasil com América latina e América do Norte permitirá apontar as contribuições desse método numa perspectiva transamericana. § Martine Droulers, pesquisadora do CNRS / AmeRIS (CREDAL), diretriz do laboratório AmeRIS (CREDAL). Uma geohistória das Américas à maneira de Meinig (The Shaping of America) Os territórios serão estudados segundo às suas formações, assim se tratará de « analisar geograficamente o tempo longo » (Droulers, 2001) e fazer dialogar geografia e historia. Enquanto a Martine Droulers no seu Brasil: uma geohistoria realça a originalidade da formação do Brasil, cujo marco territorial é no mesmo tempo precoce e imutável, propõe-se aqui comparar o método geo-histórico que ela aplica ao Brasil ao outro evidenciado pelo Meinig respeito aos Estados Unidos. Ele privilegia as questões geopolíticas em vez dos processos sociais, culturais, econômicos ou ambientais. Baixe aqui o .DOC