Férias à vista e a primeira coisa a fazer é escolher o destino. Mas entre tantos lugares maravilhosos, no Brasil e fora dele, por qual optar? Para sair da tradicional seleção entre praia e montanha, outro critério pode ser usado para facilitar a escolha. Há lugares considerados referência em algum segmento. Essa classificação foi feita pelo Ministério do Turismo que criou o projeto Destinos-Referência em Segmentos Turísticos, uma estratégia para estruturar produtos e consolidar os roteiros e destinos em território nacional.
Brasília, por exemplo, é considerada uma cidade que tem na sétima arte o seu ponto forte. A capital do país se prepara para o 43º Festival do Cinema Brasileiro, que acontece entre os dias 23 e 30 de novembro.
Já o município de Paraty (240 km do Rio de Janeiro) é um destino-referência no segmento cultural. Além da já tradicional Festa Literária, que acontece em junho, a cidade tem um calendário bastante movimentado. Em setembro acontece a Festa de Nossa Senhora dos Remédios. Em outubro o Ymaguaré, evento direcionado à cultura indígena. Em novembro é a vez da festa de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito e da Folia Gastronômica.
A cidade de São João Del Rey, em Minas Gerais, vem sendo preparada para se consolidar no segmento Turismo de Estudos e Intercâmbio. Distante 210 quilômetros da capital Belo Horizonte, o município é próximo de outros como Mariana e Ouro Preto, o que permite um “mergulho” na história do Brasil Colonial.
Ribeirão Preto (330 km de São Paulo) é considerado um dos principais pólos de turismo de negócios do país. Além da infraestrutura destinada a este fim, possui a famosa choperia Pinguim. A 30 km está Brodósqui, onde nasceu e viveu o pintor Cândido Portinari, cuja casa foi transformada em um bem cuidado museu.
Urubici, também conhecida como Terra das Hortaliças, foi escolhida para representar o turismo rural juntamente com os municípios de Anitápolis, Santa Rosa de Lima e Rancho Queimado. Distante a 167 quilômetros de Florianópolis (SC) a cidade tem belas paisagens, reservas ecológicas e um excelente potencial turístico. As montanhas da serra catarinense, região com altitudes próximas aos 2 mil metros, registram as temperaturas mais baixas do Brasil.
Se a opção for pela aventura, vá para Lençóis, na Chapada Diamantina (BA). Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1973, a cidade preserva o casario colonial do final do século 19. Principal destino da Chapada Diamantina, Lençóis dispõe de infra-estrutura com capacidade para atender turistas de todas as partes do mundo.
No Pará, os municípios de Santarém (710 km de Belém) e Belterra foram escolhidos como destinos do ecoturismo. Santarém ocupa uma posição privilegiada, está localizada exatamente na junção dos rios Amazonas e o Tapajós. Em frente da cidade você pode testemunhar um dos maiores espetáculos do mundo: o encontro das águas verde-esmeraldas do Tapajós com as águas ocre-argila do Amazonas, as quais correm juntas por muitos quilômetros sem se misturarem.
Socorro (132 km de São Paulo) é o destino-referência em aventura especial. A cidade, integrante do Circuito das Águas Paulista, possui inúmeras fontes de águas minerais e propriedades medicinais. O destaque está no cuidado e planejamento para as pessoas portadoras de deficiência. O projeto Aventureiros Especiais criou diversas modalidades de turismo de aventura para esse público.
Jericoacoara (300 km de Fortaleza – CE) foi escolhida como destino-referência em sol e praia já que foi considerada uma das dez mais belas praias do mundo. Gigantescas dunas móveis, coqueirais, lagoas de águas cristalinas, manguezais, cavernas, praias de enseada e de oceano misturam aspectos do sertão e da costa litorânea nessa antiga aldeia de pescadores.
Dizem que Deus, quando fez o rio Solimões, o fez para o trabalho. Quando criou o rio Negro, estava de férias e se hospedou em Barcelos. O município amazonense, distante cerca de 400 km de Manaus, foi a primeira capital do estado do Amazonas e é considerado destino-referência no segmento de pesca. Destaca-se também na produção nacional e exportação de peixes ornamentais. A pesca esportiva é a maior atração local e é ecologicamente correta. Depois de pescado, o peixe é pesado e registrado. Em seguida, pescador e peixe são fotografados, o anzol é retirado e o peixe é devolvido ao rio.
FONTE: Maria Angélica de Moraes
Subeditora de Suplemento-Gazeta Digital
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